segunda-feira, 7 de março de 2011


Arona treina de olho em vaga no UFC Rio



Sem lutar desde setembro de 2009, quando derrotou Marvin Eastman no Bitetti Combat 4, Ricardo Arona não vê a hora de voltar aos ringues. O casca-grossa, que sofreu uma lesão no joelho em sua última luta, já está quase 100% recuperado. Treinando em Itacoatiara com Paulão Filho e outros atletas, Arona garante que em no máximo dois meses já vai estar em condições de lutar, e sonha com uma vaga no UFC Rio, que acontece no dia 27 de agosto na Cidade Maravilhosa.

“Eu não tenho contrato com ninguém, mas quero estar bem para fechar um bom contrato, de preferência internacional, mas o Brasil também está crescendo muito, então talvez volte a lutar no Brasil. O meu objetivo é voltar a disputar um evento internacional, a menos que seja o UFC Rio, porque é um campeonato internacional, mas vai ser no Brasil. Se eu tiver a oportunidade de voltar no UFC em agosto, seria o ideal. Eu tenho treinado pensando nisso, em estar 100% para voltar com tudo, de preferência no UFC Rio", comentou Arona.

Sem lutar desde setembro de 2009, quando derrotou Marvin Eastman, Ricardo Arona não vê a hora de voltar aos ringues. O casca-grossa sofreu uma lesão no joelho em sua última luta e já está quase 100% recuperado. Em entrevista exclusiva a TATAME, o lutador comentou como anda sua recuperação, falou sobre os treinos com Paulão Filho em Niterói e analisou as possibilidades de lutar no UFC, não escondendo a vontade de lutar no UFC Rio, que acontece no dia 27 de agosto. “Seria ótimo para mim se eles abrissem espaço para eu lutar no UFC no Brasil”, disse Arona, que apostou na experiência de Shogun para derrotar Jon Jones. Confira abaixo esses e outros assuntos no bate-papo completo com Ricardo Arona.

Como está o seu joelho e a sua preparação física?

Está bom. Ainda não estou treinando na intensidade de 100%, mas estou treinando tudo: Muay Thai, Boxe, Jiu-Jitsu, Wrestling, fazendo preparação física... O joelho está quase 100%, quase pronto para voltar a lutar. Estou treinando direto, fazendo preparação física. Estou me preparando para poder voltar esse ano, confiante, treinando direto, dando um gás na fisioterapia ainda e me preparando para voltar o quanto antes em 2011.

Tem uma galera te dando auxilio aí em Niterói?

Tem... Eu estou com uns amigos, treinando com eles. O Paulão está aqui comigo direto. Estamos com uma equipe com pouca gente, mas muito boa. Venho treinando direto e a gente está indo para frente, buscando a melhora. Estou evoluindo na minha recuperação, treinando com os amigos e indo bem.

Aproveitando que você falou do Paulão... Ele vai fazer uma maratona de lutas: três lutas em quatro meses. Como está a preparação para essa maratona?

Eu conversei isso com o Paulão e eu acho que é um ritmo muito puxado em pouco tempo, mas ele diz que isso é importante para ele porque isso dá mais experiência e o deixa na atividade. O ideal dele é fechar com um grande evento internacional, mas enquanto não fecha, vai fazer essas lutas para continuar no pique, no gás de competição. Ele está amarradão para fazer essas lutas e podem esperar que ele vai vir com muito gás.

O Ximú é um cara que vocês conhecem bem, e vai ser o último adversário nessa maratona que o Paulão vai fazer. Como você vê esse duelo entre ele e o Paulão?

Eu acho que essa luta é muito interessante porque os dois são muito experientes. O Ximu já lutou com muitos atletas de alto nível, assim como o Paulão, e tem tudo para ser uma grande luta. Eu torço para que os dois façam uma grande luta, tenham um bom desempenho. O Paulão também está muito otimista para essa luta, está treinando muito e está bem, podem esperar um lutão.

Você pensa em lutar em eventos menores ou pensa voltar de uma vez para os grandes eventos, mesmo sem ritmo de luta?

Eu não tenho nenhum contrato com ninguém, mas eu quero estar bem para fechar um bom contrato, de preferência internacional. Mas o Brasil também está crescendo muito, então talvez eu volte a lutar no Brasil. O meu objetivo é voltar a disputar um campeonato internacional, a menos que seja o UFC Rio, porque é um campeonato internacional, mas vai ser no Brasil. Se eu tiver a oportunidade de voltar no UFC em agosto, seria o ideal.

Você é um cara bastante querido no Rio de Janeiro... Seria uma oportunidade ideal para você esse UFC Rio, não?

Eu tenho treinado pensando nisso, em estar 100% para poder voltar nesse UFC no Brasil. Seria perfeito voltar nesse UFC Rio, então estou treinando para isso.

Você lutou mais nos ringues, mas você tem um estilo de jogo que pode ser favorecido pelas grades, colocando para baixo... Como você vê essa transição para a jaula?

Eu também acho. A grade para mim é uma coisa nova, mas eu me senti muito à vontade para colocar para baixo e trabalhar as minhas cotoveladas. Isso combina com o meu estilo de luta, seria muito bom lutar nessas condições, então espero lutar nesse UFC.

Depois daquele encontro que você teve com o Dana White, você chegou a ter mais algum contato com o pessoal do UFC?

Não. O que o Dana White falou para mim foi: “o ideal é você fazer uma luta antes. A gente tem espaço para você aqui no UFC, então você deveria fazer uma luta antes para vir para cá no ritmo”. Eu falei que tudo bem, que gostaria de voltar para o UFC, e agora que o UFC está no Brasil seria como as duas coisas em uma só: lutar no Brasil e no UFC Rio. Se eu tiver a oportunidade de voltar no UFC em agosto, seria o ideal.
Quando você acha que vai estar 100% para voltar aos ringues?

Do jeito que eu estou indo, mais uns dois meses eu estou 100%. Se Deus quiser... Eu não aguento mais não estar no meio disso tudo.

Você já enfrentou o Shogun e acabou sendo derrotado no GP do Pride. Como você vê essa luta dele com o Jon Jones?

Eu acredito muito na experiência do Shogun, por mais que o Jon Jones venha ganhando muito. Ele é muito habilidoso, um cara novo no cenário, então vai aprender com experiências novas... Eu acho que o Shogun tem que lutar em cima disso: usar a experiência dele contra o Jon Jones. Acho importante o Shogun traçar uma estratégia na base da experiência que ele tem porque o volume de jogo do Jon Jones é muito grande em pé, no chão, em todas as posições. O Shogun tem que usar a cabeça e, se fizer isso, confio que ele possa vencer essa luta.



Fonte: Revista Tatame

Nenhum comentário:

Postar um comentário