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segunda-feira, 15 de julho de 2013

O que aprendemos com as Artes Marciais (Karatê)

Bom dia Guerreir@s!!!

Os fãs de esportes de luta dificilmente acreditariam, se consultados há um ano, que a Rede Globo passaria a transmitir as lutas nas noites de sábado desde Novembro do ano passado. Antes relegados a aficionados, esportes violentos não costumavam ter espaço em redes de ampla cobertura. Hoje, quem não conhece Anderson Silva? A popularização do chamado MMA (Mixed Martial Arts), mais conhecido aqui no Brasil como ‘vale tudo’, se deve muito à prática e disseminação mundial do jiu-jitsu brasileiro (cujos pioneiros foram os Gracie no final dos anos 80), mas é democrático o suficiente para acomodar o judô, o aikidô, o kung-fu, o boxe, o karatê e o muay-thai, justamente o que torna o esporte tão popular hoje.

Assim como em todas as artes marciais, o corpo treinado não é nada sem a mente. O que aprendi com o Karatê:

Persistência: A derrota faz parte do aprendizado do karateca (praticante do Karatê). Ele precisa aproveitar suas derrotas para se erguer mais forte. A frustração da perda serve como alimento da perseverança e determinação. “se cair 10 vezes, levante-se 11”, é um dos lemas do Karatê. 

Conjunto e equilíbrio: Dar um soco não é tão simples quanto fechar o punho e esticar o braço. Um soco potente é dado com todo o corpo, como resultado de um ombro bem colocado, que é empurrado pelo quadril, que é apoiado pela perna. Um conjunto bem equilibrado é que garante a força dos golpes. O equilíbrio também se dá no ‘tandem’, região do baixo ventre que é o centro de equilíbrio do corpo. 

Competitividade: O karatê é a arte da não agressão. O confronto deve ser o último recurso. Um karateca bem treinado pode ser mortífero e por isso, precisa conter o espírito de agressão. Seu treinamento mental exige a disciplina de não se deixar levar pelas provocações e manter a serenidade diante de ambientes agressivos e hostis. 

Auto-conhecimento: O principal adversário do karateca é ele mesmo. As barreiras que o impedem de se tornar mais eficaz e forte residem em sua própria mente. A prática do Karatê permite a descoberta de nossas limitações e fraquezas. Se treinado com afinco, logo descobrimos até onde podemos ir e o que não conseguimos fazer. Com este autoconhecimento podemos avaliar nosso progresso, o aprimoramento das competências e a redução dos erros.

Busca da perfeição: Um dos tipos de treino do Karatê é o Kata, que significa ‘forma’, uma seqüência de movimentos pré-definidos (são 26 Katas no estilo Shotokan) que simulam um combate contra lutadores imaginários. Assim como uma dança, o karateca pode aprender os movimentos de um kata em apenas um mês de treino. Por outro lado, podem ser necessários anos de treinos exaustivos até que os movimentos de um kata fiquem perfeitos. A perfeição e a melhoria são perseguidos constantemente, e ele sabe que nunca serão plenamente alcançados.

Visão: Para quebrar uma telha ou uma madeira, o karateca é treinado para concentrar seu foco de visão para além do objeto que deve quebrar. Visualizar seu soco atingindo apenas o objeto não é o mesmo que visualizar seu soco atravessando o objeto. Para obter o resultado desejado, é preciso ‘ir além’ do objetivo, pensar mais adiante, mais além da meta.

Paciência e esforço: É preciso muito treino para se tornar um faixa preta. Pelo menos cinco anos ininterruptos para então descobrir que o verdadeiro Karatê começa na faixa preta. Para dar um bom chute ou um soco bem feito, é preciso repetir dez mil vezes o golpe de forma correta até entender e incorporar a biomecânica do golpe. Em uma situação de luta, é preciso saber esperar o momento certo para aplicar certos golpes e é preciso muito treino para aplicar o golpe mais apropriado e de forma correta no meio da luta. O karateca sabe que o treino é exaustivo para que, na hora da necessidade, ele não precise pensar que golpe usar, mas que o mesmo venha de forma instintiva e automática. O esforço extenuante, o cansaço e a rigidez só servem para cimentar sua determinação, lapidar sua força de vontade e forjar seu caráter e espírito de luta.

Texto completo em: http://migre.me/ftKvy (Empreendedorismo e Artes Marciais)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fé em deus sempre, foco, raça, determinaçao e Humildade sempre...Osssssssssss....


Boa tarde galera Domingo dia 30/6/2013 participei do Campeonato de Grappling Naga em Mônaco e com muita garra conseguir trazer o Bronze para o Brasil!! 

Obrigado a todos pela força e em especial a minha esposa Aline Radesh Dumont e minha mãe Luzinete Lima Pereira que estão sempre na torcida e me apoiando sempre!!! Bjão eu amo vcs. 

Osssss....





quarta-feira, 12 de junho de 2013

Seminario de Wrestling, MMA e Jiu-Jitsu na cidade de Nimes - França

Primeiro seminário de Wrestling, Jiu-Jitsu e MMA com Alberto Santos Lucha e Charles Andrade na cidade de Nimes - França no dia 8/6/2013. Obrigado a todos que compareceram neste grande evento.
























sábado, 27 de abril de 2013

Alberto Santos é Bronze no Campeonato Mineiro de Judô




Boa noite a todos meus familiares, amigos, alunos e colegas, Mesmo sem patrocínio e nem apoio estou conseguindo meus resultados no cenário nacional e Internacional, agora dia 15 de maio estarei Viajando para uma turnê na Europa lutando MMA onde irei passar pela França, Bélgica, Russia, Alemanha, Escócia e índia. Com o Patrocínio maior de JESUS CRISTO. Osssssssssssssssssss..........

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Alberto Santos Lucha Vice- Campeão Brasileiro de Wrestling




Boa tarde a todos!!! Com muita garra, fé e força fui Vice- campeão Brasileiro de Luta Olimpica onde tive que esquecer minhas lesões e parti para cima dos meus adversarios com um so pensamento ganhar e ganhar sem fraquejar e esquecer das dores onde deixei a mão de Deus trabalhar sobre mim!!!! Quero dedicar esta conquista a minha esposa Aline Radesh Dumont que esta todos os dias ao meu lado me apoiando e me aguentando.. Agradecer aos meus patrocinadores Crazynbord, Floricultura Acáçia e Alunos e Amigos, valeu... Ossss

Entrevista para o Jornal ViverBem da cidade de Betim - MG


Alberto Santos Lucha entrevistado pela Revista Mais da Cidade de Betim -MG




Morador do município há pouco mais de sete meses, Alberto Lucha, 32, tem mais de 70 prêmios conquistados em competições nacionais e internacionais. O lutador já possui seis lutas de artes marciais mistas no currículo e cinco vitórias conquistadas nos ringues



BATE - BOLA
Nome: Alberto Santos Lucha, 32 anos
Categoria: até 84 kg (peso médio)
Altura: 1,80 m
Cidade natal: João Pessoa, na Paraíba
Residência: bairro Bom Retiro
Estado civil: casado há oito meses
Hobbie: andar de skate
Lutadores preferidos: Hélio Gracie (patriarca da família Gracie), Kevin (EUA), Demian Maia (BRA), Vitor Belfort (BRA), George St. Pierre (Canadá)
Quem se interessar em patrocinar Lucha, o telefone e o e-mail para contato são (31) 8857.4777 ou albertosantosluta@gmail.com
Viviane Rocha
Mais um esporte começa a despontar em terras betinenses: o MMA. Nos últimos meses, a cena ganhou mais força com a chegada do paraibano Alberto Santos Dumont Lima da Cruz, 32, mais conhecido como Alberto Lucha. Recém-chegado a Betim por conta do casamento com a judoca betinense Aline Radesh, 26, Lucha – que é professor de artes marciais e personal trainer – já pensa em formar uma confederação municipal para dar suporte aos praticantes desse tipo de esporte no município.
Outro desejo do esportista é montar a sua própria equipe. “Os lutadores de MMA sofrem com a falta de patrocínio e com o preconceito de quem não conhece nosso esporte”, avalia. Paralelamente a tantas atividades, Lucha também treina para suas lutas. A próxima acontecerá em maio, na França. Neste ano, ele ainda passará pela Rússia, Índia e Alemanha.
Quando criança, Lucha ingressou nas artes marciais por causa de sua mãe, que, no intuito de frear a peraltice do filho, o matriculou em aulas de artes marciais. Dos 13 aos 23 anos, ele competiu em torneios das mais diversas modalidades: judô, luta olímpica, kick boxing, muay thai, jiu-jítsu e boxe. Desde então, vencer tornou-se sua especialidade.
O esportista tem mais de 70 prêmios conquistados em competições nacionais e internacionais. Entre eles, Lucha destaca o tetracampeonato paraibano de judô, entre 1993 e 1996. Em 2002, ele faturou o campeonato de jiu-jítsu do Norte/Nordeste. “Recentemente, fui vice-campeão brasileiro de luta olímpica”, revela. O campeonato aconteceu em março deste ano, em Osasco, no Estado de São Paulo. O lutador já tem seis lutas de MMA no currículo e cinco vitórias conquistadas nos ringues.
Aliando talento e dedicação aos treinos, Lucha iniciou no MMA em 2001, treinando com o pernambucano Mário Sukata, considerado um dos melhores técnicos de MMA do mundo e um dos lutadores mais respeitados do país. “Mário Sukata começou a praticar o MMA comigo, ainda em João Pessoa, no Estado da Paraíba”, relembra. Antes disso, ele já acompanhava os combates da modalidade, que, naquela época, não era tão popular. Hoje, Lucha treina com o lutador Valter Roberto, que atua em São Paulo.
Patrocínio
Antes de vir para Betim, o lutador mudou-se para São Paulo, em 2007, para intensificar os treinos e correr atrás de patrocínio, sem o qual, segundo ele, se torna difícil a prática profissional do esporte. “Uma viagem de competições chega a me custar até R$ 3.000”, afirma. Para tentar sanar essa dificuldade, ele garimpa entre os empresários da cidade um patrocinador para suas atividades esportivas e para um projeto social que ele pretende implantar no município. “Tenho vontade de promover as artes marciais para crianças carentes”, revela.
Descobrindo talentos
Morando há pouco mais de sete meses em Betim, Lucha já trabalha com mais de 30 alunos nas mais diferentes modalidades em que leciona. “Muitos rapazes da cidade se interessam em iniciar no MMA. É um esporte muito popular”, afirma. Um de seus alunos é o eletricista e mecânico de autos Raphael de Souza Vianini, 19. Morador do bairro Angola, ele começou a praticar as artes marciais mistas com Lucha há cerca de cinco meses. “Treino três vezes por semana, pelo menos 1h20 por sessão”, explica Raphael, primeiro aluno de MMA de Lucha em Betim.
Segundo o esportista, Raphael tem grandes chances de se tornar um grande lutador. “Ele é um bom aluno e se dedica muito aos treinos”, revela. Raphael também não esconde a admiração e o respeito que sente pelo seu professor. “Lucha tem grande experiência em várias artes marciais e uma técnica impecável”, elogia.


Entrevista para TV BETIM para Fala da sua viagem para Europa para lutar MMA.

Vamos utilizar o poder de divulgação do Facebook para solicitar patrocínio para o atleta Alberto Santos Lucha, compartilhe esse vídeo e faça com que o maior número de pessoas o vejam até chegar em quem o patrocine.
Juntos mobilizaremos empresas de todo o país e ajudaremos este campeão em mais uma batalha e levar o nome do nosso país em todas as competições que ele participará na Europa.
PARTICIPE DESTA CAMPANHA:
CURTA - COMPARTILHE

http://www.youtube.com/watch?v=FsMq6vVSemA&feature=share

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Eles revolucionaram o MMA


Este artigo foi criado para homenagear os grandes  nomes do esporte. Royce Gracie, Mark coleman, Pelé Landy e muitos outros não imaginariam que através de suas performances o MMA se tornaria o que é hoje, um  esporte moderno e competitivo vendido facilmente em todo o mundo.

Hoje, graças aos grandes feitos produzidos por estes verdadeiros artistas marciais a nova geração de lutadores como Jon Jones, Chael Sonnem e Lyoto Machida podem aproveitar as técnicas que já existiam em suas primícias, mas que sem sombra de dúvidas foram introduzidas no cenário do MMA por estas lendas. No início da década de 90, três estilos se destacaram por sua eficácia na competição:  Jiu-Jitsu Brasileiro (BJJ), Wrestling e Shoot Wrestling. Esse resultado pode ser atribuído em parte, à ênfase que esses estilos dão ao “agarramento” que eram, talvez devido à escassez de lutadores de MMA antes do início dos anos 90, desconhecidos para a maioria dos praticantes de artes marciais baseadas em socos e chutes (striking). Lutadores que combinavam wrestling com técnicas de socos e chutes viram-se tendo sucesso na parte de pé da luta, enquanto lutadores de BJJ tinham uma vantagem clara no chão, os que não estavam familiarizados com finalizações e agarramentos revelaram-se despreparados para lidar com tais técnicas.


Lutadores de Shoot Wrestling ofereciam um equilíbrio entre wrestling amador e wrestling de pegada, resultando em habilidades bem balanceadas. Os lutadores de Shoot Wrestling eram especialmente bem sucedidos no Japão. Com as competições tornando-se mais comuns, aqueles com uma base em artes marciais de socos e chutes (striking) tornaram-se mais competitivos à medida que se familiarizavam com takedowns (também conhecido como “derrubada”, que é o ato de levar o oponente ao chão) e finalizações, levando a vitórias não esperadas contra os então dominantes grapplers (aquele que pratica grappling. Wrestlers, lutadores de BJJ, judocas e etc são grapplers.). Posteriormente, os lutadores provenientes dos diversos estilos de grappling acrescentaram técnicas de striking ao seu arsenal.

Esta evolução global e o aumento do cross-training (treinar em várias artes marciais diferentes) resultou em lutadores cada vez mais multidimensionais e bem equilibrados em suas habilidades. Todas essas mudanças ficaram claras quando o campeão do UFC original Royce Gracie que tinha derrotado muitos adversários usando apenas o BJJ enfrentou o então campeão Matt Hughes no UFC 60 e foi derrotado por TKO (Technical Knock Out, ou nocaute técnico, é quando a luta é parada pelo árbitro que percebe o lutador impossibilitado de se defender. O árbitro para a luta a fim de impedir danos desnecessários ao lutador) durante o ground-and-pound (quando um lutador põe o adversário no chão e começa a bater de uma posição superior). Você acompanha a partir de agora uma jornada ao tempo que mostará os golpes e estilos que mudaram o MMA e que hoje são requesitos básicos para qualquer atleta.

Davi vs Golias, e uma técnica de solo imbatível

A família Gracie, difundiu o Gracie Jiu-Jitsu pelo mundo, arte marcial brasileira desenvolvida através do jiu-jitsu tradicional japonês ensinado por Mitsuyo Maeda, o lendário Hélio Gracie falecido em 2009 desenvolveu um estilo peculiar do Jiu-Jitsu japonês, atualmente conhecido como Brazilian Jiu-Jitsu. Com o passar dos anos, com o ganho de novos adeptos e competições sendo criadas, o Jiu-Jitsu Gracie passou a se chamar pelo mundo de Brazilian Jiu-Jitsu, mas ainda hoje, quando um Gracie luta, o estilo associado a ele é o Gracie Jiu-Jitsu, que tem como diferença maior para o Brazilian Jiu-Jitsu o fato de não ser uma arte para disputa de campeonatos e sim para defesa pessoal e combates reais.
A estrela do UFC 1 foi o brasileiro de 26 anos, faixa-preta de BJJ Royce Gracie, que introduziu a ‘arte suave’ ao mundo quando derrotou três oponentes maiores, mais fortes e mais rápidos que ele, mas que não conseguiram defender suas finalizações mágicas. 

Ao final do torneio de oito homens que foi criado para ver qual estilo de arte marcial seria o melhor em uma luta de verdade, Gracie forçou o especialista no Savate Gerard Gordeau a desistir para um mata-leão em apenas 1 minuto e 44 segundos. Royce Gracie foi o membro da família que mais evidenciou a eficácia do Jiu-Jitsu nos ringues do MMA e continua sendo um ícone. Representou o Jiu-Jitsu de sua família com honra e coragem, fazendo desta arte marcial um dos requisitos básicos na formação de um atleta de MMA.


O crosstraining de Marco Ruas 

Marco Ruas começou nas artes marciais pelo Judô, aos doze anos. Mais tarde foi para o Boxe, com o professor Santa Rosa, depois para a luta de chão com Oswaldo Alves. Marco Ruas especializou-se em diversas modalidades, como Muay Thai, Boxe, Luta Livre e Jiu-Jitsu. Mas era no Muay Thai que Ruas mais se identificava. 

Marco Ruas estreou no UFC 7 no dia 08 de setembro de 1995. Na época o UFC era disputado no formato de torneio, sendo quartas de final, semifinal e final.  Nas primeiras edições do UFC, os lutadores tentavam demonstrar que a sua arte era mais eficiente do que a de seus oponentes, mas Marco Ruas já apresentava seu estilo, ele participou sendo o primeiro lutador a não defender uma arte marcial em si. Foram três combates no mesmo evento, sendo que naquela época as lutas não tinham tempo definido, tampouco categoria de peso. A primeira luta foi contra Lary Cureton, a quem Marco Ruas finalizou com uma chave de calcanhar, em seguida enfrentou o campeão mundial de Judô Renco Pardel, a quem finalizou novamente e veio a final contra o gigante Paul Varelans e os momentos históricos.
Todos se lembram dos pizões que Ruas aplicava em Varelans quando este o agarrava, e Ruas o chutava e socava, principalmente com low kicks, minando o grandalhão e sendo campeão.

Posteriormente Ruas diria sua celebre frase de como lutava: “Se você soca e chuta, eu agarro. Se você agarra, eu soco e chuto”. O mundo via pela primeira vez um lutador completo, que sabia lutar em todas as áreas. Marco Ruas iria modificar o mundo das lutas e o MMA ao introduzir o “cross training”, treino total de tudo um pouco de cada luta para o MMA, o que todo lutador faz atualmente.


A introdução do Boxe no MMA

Quando o assunto é luta, um dos esportes mais lembrados é o boxe. A modalidade que tem como principal arma os braços surgiu na Inglaterra no século 18 e era praticada, inicialmente, pelos homens da nobreza. Com o tempo e depois de muitos golpes, o esporte caiu no gosto popular, foi descoberto pelas mulheres e atualmente vive uma fase de grande ascensão devido à explosão das Artes Marciais Mistas (MMA). Em 1996, com apenas 19 anos, Vitor Belfort venceu seu primeiro torneio de MMA (então Vale-Tudo) no Hawai - o Super Bowl - ao derrotar John ...
Hess, um adversário com mais de 2 metros de altura e 150 kg, em apenas 17 segundos de luta. No mesmo ano foi campeão do principal torneio do mundo: o UFC (Ultimate Fighting Championship) na categoria peso-pesado derrotando por nocaute os lutadores Tra Telligman (105kg), e Scott Ferroso (160kg). As duas lutas foram finalizadas em torno de 1 minuto cada. Além de grandes e pesados, ambos eram mais experientes com um cartel respeitável. Vitor passou a ser chamado desde então de “The Phenom” – o fenômeno – nome pelo qual é conhecido até hoje. Ele é considerado o atleta com as mãos mais rápidas do mundo neste esporte.
Em 16 de outubro de 1998, o UFC foi realizado no Brasil, Vitor Belfort enfrentou um dos maiores lutadores da atualidade, o também brasileiro Wanderlei Silva, que vinha de muitas vitórias. Vitor venceu a luta em 53 segundos em um dos mais espetaculares nocautes vistos até hoje, numa sequência extraordinária de 26 socos em 19 segundos. Hoje o boxe é fundamental para uma luta de MMA.

O nascimento do eficiente ground ‘n’ pound 

Nos USA é muito comum as escolas terem como didática a prática de esportes. E um dos esportes mais procurados é o Wrestling. No dia 12 de Julho de 1996 o mundo ficou estarrecido ao ver o americano Mark “The Hammer” Coleman utilizar durante o UFC 10 uma técnica que visava quedar o adversário, obter uma posição dominante e atingi-lo predominantemente com socos e cotoveladas.
Era então criado o termo Ground and pound. Atletas como Kevin Randleman, Mark Kerr e a maioria dos Westlers americanos usam esta técnica em seus combates. Recentemente o americano Chael Sonnem ficou famoso ao “quase” surpreender o brasileiro Andeson Silva na disputa de cinturão dos médios no UFC.



O Clinch e o pisão aterrorizador da Chute Boxe

O clinch ou Plam como se diz na Tailândia é uma forma de livrar-se de uma eventual sequência de ataques desferidos pelo oponente, imobilizando os braços do adversário. No Muay Thai é comum o adversário ser agarrado ou puxado pelo membro superior (cabeça), para que lhe sejam desferidas joelhadas tanto no tórax quanto em outras partes do corpo, assim como cotoveladas. O clinch pode durar entre 3 a 10 segundos, mas em 1997 Pelé Landy mostrou ao mundo do MMA que estes três segundos podem ser decisivos ao  demonstrar o  poder do clinch em uma de suas lutas no IVC. Anos depois Wanderlei Silva utilizou a técnica introduzida no MMA por Rudimar Redrigo e assim derrotou Quinton “Rampage” Jackson em um dos maiores combates da história do MMA no Pride FC.
É inegável que outros atletas também utilizaram desta técnica anteriormente, porém foi depois destes combates que o golpe foi definitivamente introduzido no esporte. Além desses nomes, Murilo Ninja e Mauricio Shogun mostraram que o pisão e o tiro de meta era uma das técnicas mais bem treinadas e utilizadas pela Chute Boxe, e que através desta manobra as defesas no chão se tornaram pautas para qualquer treino básico de MMA.

Os cotovelos mais mortais do mundo 

Com 1,94 de altura e 93 quilos, limite de peso de sua categoria, Jon Jones tem um talento nunca questionado por fãs e especialistas em artes marciais mistas (MMA). Seu cartel é a melhor prova disso: tendo 15 vitórias e apenas uma derrota - ocorrida, na verdade, em função de uma desqualificação, por uso de golpe irregular.  “Jones” construiu um repertório espetacular de golpes com uma receita bem mais simples: muito treino.

Suas célebres cotoveladas são tão potentes e velozes que na luta contra o brasileiro Lyoto Machida no UFC 140, abriu um corte profundo na testa do rival e levantaram o debate sobre uma possível proibição do golpe. Depois após vitória contra o americano Rashad Evans este assunto voltou à tona. É evidente que hoje o atleta é o que utiliza da melhor forma esta técnica e suas variações nunca vistas antes tem assombrado seus adversários.

Filosofia marcial e movimentos a “prova” de golpes 

Lyoto possui notáveis vitórias sobre diversos atletas respeitados no esporte: Stephan Bonnar, Thiago Silva, Kazuhiro Nakamura, Rameau Thierry Sokoudjou, Tito Ortiz, Rich Franklin, BJ Penn, Rashad Evans, Maurício Rua e Randy Couture. Machida utiliza um estilo diferenciado de Karatê, apelidado de Karate Machida, que implementa uma posição larga Shotokan e uma estratégia de esquiva. 

Trata-se de uma ramificação (ou filtro) do amplo estilo Shotokan voltado para Mixed Martial Arts (MMA). Em 23 de maio de 2009, Machida ganhou o cinturão dos meio-pesados do UFC, do até então invicto Rashad Evans, com um nocaute no segundo round. Desde então a movimentação de Machida se tornou alvo de estudos e muitos lutadores buscam aprimorar suas técnicas inspirado no Dragão brasileiro. 

Esses foram apenas alguns feitos que revolucionaram a história do esporte. Com certeza esta lista vai bem além disso e grandes nomes deveriam estar listados neste artigo e em um futuro bem próximo serão relembrados. Ficamos por aqui, se quiser discutir um pouco mais sobre este artigo entre em contato comigo pelo meu perfil no Facebook, será um prazer estender esta conversa. 

Escrito por  Victor Hugo C. Leite
Fotos: Marcelo Alonso, Susumu Nagao, Josh Edge, ZUFFA e DSE

Principais erros cometidos no treinamento de bíceps


Conheça os principais erros cometidos no treino de bíceps a aprenda a não cometê-los!

bíceps é um dos músculos mais visados para a hipertrofia pelos praticantes de musculação, pois como ele fica no braço é facilmente visível, despertando bastante interesse. Muitas pessoas, aliás, costumam associar o tamanho dos braços com “bíceps”, porém, o bíceps na verdade tem a função mais de dar qualidade, shape e altura aos braços do que tamanho, propriamente dito, visto que quem faz grande parte do trabalho de volume é o tríceps.
principais erros treino de biceps Principais erros cometidos no treinamento de bíceps
Porém, ao mesmo tempo que se treinam os bíceps, muitos erros também são cometidos. Erros esses que prejudicam o desenvolvimento do músculo e em casos mais extremos podem acarretar lesões. Vamos conhecer então alguns desses erros e corrigi-los, para obter o máximo de resultados.
principal erro visto no treinamento de bíceps é a falta de um movimento feito por completo. Talvez, não há nenhuma parte do corpo na qual o treino feito com amplitude completa de movimento seja tão necessário. Você irá matar o exercício assim acabando amplitude do movimento se fizer coisas como mexer demasiadamente os cotovelos ou deixá-los muito para trás e, portanto, não fazendo uma posição bastante ampla no exercício.
Outro erro comum é trazer o peso até uma altura elevada e depois diminuir a contração do músculo. Quando o peso está próximo demais da altura do queixo, os ossos e as articulações que estão suportando a maior parte do esforço. Para manter os músculos realmente trabalhados, você terá que contrair forte, ou ele permanece frágil e não flexionado e você não está mantendo-o sob o esforço necessário. Assim você nunca vai ter um bíceps completo, rígidos e grossos se relaxar no topo do movimento de rosca.
1 – Amplitude do movimento
O principal erro visto no treinamento de bíceps é a falta de um movimento feito por completo. Acabando com a amplitude do exercício o mais isolado possível, você irá matar o mesmo, tirando toda sua eficácia.
É bem prudente que não de complete a extensão dos cotovelos na execução de roscas, tanto porque dependendo de como isso for feito, você acaba perdendo a contração muscular, além de que o risco de rompimento de fibras e mesmo de lesão no cotovelo é evidente. Porém, vejo muitas pessoas realizando movimentos pela metade, ou não buscando o encurtamento máximo das fibras o que também é errado.
Se você quer máximo de estresse na musculatura, então procure manter a contração máxima na fase positiva do exercício e descer quase que por completo e, quando estiver a flexão mínima dos cotovelos, suba as barras ou alteres novamente.
2 – Meio exercício
Outro erro bastante freqüente é vermos indivíduos com muito peso, realizando movimentos de subida relativamente bons, mas não controlando a descida e, literalmente despencando a barra ou halter. Isso, em primeiro lugar, no possibilita um controle da flexão mínima dos cotovelos antes da nova contração, facilitando um choque e uma lesão. Em segundo, você não valoriza a briga com a gravidade, realizando apenas metade do exercício. Sempre procure manter o controle do peso que está levantando. Lembre-se que acima de levantar peso, o seu objetivo é construir músculos.
3 – Treinar mais ombros do que bíceps
É evidente que exercícios como rosca direta e rosca alternada solicitam os deltóides anteriores por sua própria natureza. Acontece, que muitos aproveitam esse estímulo e mais realizam força com o ombro do que com os próprios bíceps. Aliás, esse é um fator evidente do porque conseguimos realizar repetições com mais peso na rosca alternada em pé do que na rosca com banco inclinado 45º. Então, se você realmente visa o trabalho nos bíceps, procure manter uma pequena projeção dos cotovelos perto do corpo e para trás. Isso faz com que os deltóides não impulsionem a barra para frente e o trabalho dos mesmos seja bem menor do que o foco do exercício, que são os bíceps.
arnold roubando treino biceps Principais erros cometidos no treinamento de bíceps
4 – Muito treino, pouco descanso
Os braços em um geral, envolvendo bíceps e tríceps, principalmente são músculos pequenos, que são usados sinergicamente em diversos outros grupamentos musculares e, para completar tudo, entram em overtraining rapidamente. O ideal são 2 ou no MÁXIMO 3 exercícios para o bíceps. Em muitos casos, apenas 1 exercício já dá conta do recado, se bem executado. Tanto porque, diferente do tríceps, onde é possível enfocar as 3 cabeças, no bíceps, pouco se tem a enfocar, não passando do bíceps, propriamente dito e de alguns seguimentos braquiais, que já são trabalhados com exercícios como rosca direta. Todavia, alguns insistem em séries com infinitos exercícios e repetições altas… E eu não sei pra que!
Como se não fosse o bastante, você ainda treina costas (assim espero) e utiliza os bíceps em remadas, pulldowns, pull-ups etc. Isso é, sem contar os deltóides, na remada alta, o peito do crucifixo que, dependendo de como executado, também acaba pegando um pouco dos bíceps… Imagine todo esse monte de treinamento, aliado a não descansar ou a treinar assinergicamente, como, por exemplo, treinar costas na com tríceps na segunda-feira e Deltóides com bíceps na terça-feira… Nem mesmo um usuário de EAs suportaria tanto estresse e, assim, os resultados seriam certamente comprometidos.
Seja bastante prudente ao volume e preconize-o pouco.
5 – Esquecer exercícios unilaterais
Muitas pessoas gostam de barras. E isso é uma opção. O problema é que além dos estímulos serem mais variáveis utilizando as barras, mas também os halteres, conseguimos enfocar em possíveis desníveis musculares de um lado para o outro. E, particularmente o que mais se vê por aí são indivíduos com os lados desiguais.
Quando falo de exercícios unilaterais, não digo somente roscas alternadas, por exemplo, mas exercícios que você solicita simultaneamente ambos os lados, mas de maneira unilateral, como narosca simultânea, ou rosca cruz com polia alta.
Não seja negligente e saiba variar o treino também!
6 – Rosca direta em todos os treinos
Tudo bem, a rosca direta pode ser considerada a mãe dos bíceps, ou o exercício fundamental para construção dos bíceps. E devo dizer que nos primeiros meses, ou anos, ela deve sim estar bastante presente nos treinos de bíceps. Acontece que ela também necessita ser substituída por outros exercícios, pois, o corpo necessita de outros estímulos. Você pode tentar variações como em um treino básico de rosca direta e rosca concentrada, trocar por rosca alternada e rosca concentrada no Scott e, assim por diante. Lembre-se que, assim como trocamos os exercícios auxiliares, algumas vezes, os básicos necessitam de folga também.
Conclusão:
Utilizando dicas básicas no treinamento de bíceps, você conseguirá melhores resultados, fazendo então com que a manipulação do treinamento gere resultados de acordo com seus objetivos.
Artigo escrito por Marcelo Sendon